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A SouthRock protocolou o plano inicial de recuperação judicial, apontando um playbook ainda sem muitos detalhes: segregar UPIs para venda, buscar um empréstimo sem montante definido, carência para pagar os credores.

O que a companhia está buscando atualmente é um financiamento de R$ 100 milhões, apurou o Pipeline, sendo R$ 25 milhões para a BAR (responsável por pontos de venda em aeroportos) e R$ 75 milhões para a rede de cafeterias Starbucks.

O contrato de licenciamento com a Starbucks já foi rompido, mas ainda há lojas operando com a marca no país, apesar da falta de suprimentos (que a empresa precisa pagar à vista aos fornecedores). Segundo fontes próximas às companhias, há um acordo verbal da Starbucks com a SouthRock, para deixar a marca enquanto aguarda a venda da unidade de negócio (UPI).

Os ativos são os pontos onde funcionam as cafeterias, com seus contratos de locação e as lojas já prontas em conformidade com as regras do licenciamento. O novo dono teria um novo acordo com a Starbucks americana.

Uma das possibilidades, no entendimento de fontes do setor, é que esse grupo de lojas seja uma operação e haja um licenciamento novo para a expansão – como já foi feito, por exemplo, quando houve um embate entre a marca americana KFC e o grupo brasileiro IMC.

A matriz da Starbucks também vem tentando encontrar interessados para esse M&A. “Há um acordo verbal, no ‘fio do bigode’. A Starbucks US está tentando ajudar na busca por interessados, só não quer se envolver mais diretamente com a SouthRock e nada que envolva caixa, como ser ela a dar o DIP”, disse uma pessoa que acompanha o tema.